A classe trabalhadora tem muitos motivos para não considerar esse 1° de Maio como dia de festa e sim como dia de luta. Uma data tradicional de mobilizações em todo o mundo, mas que neste momento adquire um caráter específico no Brasil diante aos ataques que os trabalhadores vêm sofrendo.
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A regulamentação da terceirização que precariza o trabalho via o Projeto de Lei 4330 e as medidas provisórias decretadas pelo governo Dilma Rousseff que tiram o direito auxílio-doença e o seguro-desemprego, favorecendo claramente aos patrões, estão entre os principais motivos e não param por aí. Categorias estão em greve contra o arrocho nos salários.
São professores estaduais de diversos estados do país, como em São Paulo, Paraná, Pará e Pernambuco, que lutam contra a tentativa dos governos desses estados em não reconhecer a greve e não atender às reivindicações dos trabalhadores. Metalúrgicos do ABC pararam recentemente contra a ameaça de demissões em massa impostas pelas montadoras.
Operários da construção civil paralisam obras por melhores condições de trabalho e contra as mortes nos canteiros de obras. As condições de vida estão piorando com a alta da inflação, dos impostos, o endividamento e as demissões. A cada mês, o salário fica mais curto e milhares de pais e mães de família estão ameaçados de perder seus empregos. -
Fonte:Conlutas