MOMENTO DA GREVE na UFCG- 09/09/2015

setembro 9, 2015
ASCOM/SINTESUF

 

Na manhã desta quarta-feira, 09, o SINTESUF promoveu mais um encontro dos técnico-administrativos da Universidade Federal de Campina Grande, no já conhecido MOMENTO DA GREVE.

Durante a reunião, o Presidente do SINTESUF da UFCG, João Luís dos Santos, passou para os servidores presentes os últimos informes sobre o quadro atual do movimento paredista que já ultrapassa os cem dias de paralisação.

Na oportunidade, João Luís disse que o movimento já tinha obtido uma vitória quando o Governo recuou na ideia de propor o reajuste de 21,3% dividido em quatro anos. Agora já se fala em um reajuste para janeiro de 2016 e outro para 2017.

Nesta perspectiva, o Governo está propondo 5,5% no próximo ano e 5% para 2017, além dos reajustes de benefícios como os auxílios alimentação, saúde e creche.

No entanto, existem algumas contrapropostas do movimento que estão sendo discutidas nas bases para serem levadas ao Comando Nacional de Greve.

Ventila-se que uma das propostas em discussão sugere 7,5% para 2016 e 7,5% para 2017. Outra proposta sugere 9,5% para 2016 e 5,5% para 2017.

Considerando as possíveis alternativas, o SINTESUF colocou em votação e a primeira proposta saiu vencedora e deverá ser levada ao conhecimento do CNG para avaliação.

JORNADA DE TRABALHO - 30 HORAS

Durante o MOMENTO DA GREVE desta quarta-feira, a servidora Maria Helena de Azevedo Vieira, lotada na Ala "D" do Hospital Universitário Alcides Carneiro, demonstrou a sua indignação com a recente Portaria baixada pelo Reitor da UFCG, professor Edilson Amorim, que estabeleceu o cumprimento da jornada de trabalho de 40 horas semanais para os técnico-administrativos da UFCG.

Com a palavra, o Presidente do SINTESUF lembrou que a conquista das 30 horas em alguns setores da UFCG foi uma luta histórica do SINTESUF e que a medida adotada pelo Magnífico Reitor da UFCG representa um retrocesso. João Luís disse ainda que o posicionamento do Reitor não causou surpresa, já que a ANDIFES bem recentemente se posicionou oficialmente contrária a jornada de 30 horas para os técnico-administrativos das IFES.

"Entendemos que a emissão desta Portaria em plena greve da categoria é uma falta de respeito para com os técnico-administrativos, já que esta discussão estava bastante adiantada entre a representação dos servidores e o Governo Federal", afirmou.

O Presidente do SINTESUF já está agendando uma reunião com o Reitor da UFCG para discutir as 30 horas e espera que haja a unidade da categoria em prol de mais esta luta. "Só nos resta organizar e unir a categoria para, juntos, tentarmos resgatar essa conquista obtida há vários anos e que foi fruto de uma luta de nosso sindicato", finalizou.

Av. Aprígio Veloso, 822 - Bairro de Bodocongó, Campina Grande  - PB
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram