SINDICATO DOS SERVIDORES DA UFCG
(83) 2101-1071
O Sindicato dos Servidores da UFCG (SINTESUF/INTERPB) teve acesso a cópia do MEMO CIRCULAR nº 153 - SRH/UFCG - de 25 de julho de 2016, encaminhado pela Secretaria de Recursos Humanos da UFCG aos Centros e outras unidades que compõem esta universidade, cujo teor trata da identificação funcional dos servidores, nos seguintes termos: "Ao tempo em que cumprimentamos V.Sr. e objetivando a confecção da identificação funcional dos servidores da UFCG, remetemos, em anexo, a planilha para preenchimento com os dados dos servidores e o álbum de fotos no formato 3x4, a fim de que seja colhido as informações relativas aos servidores docentes e técnico-administrativos deste Centro".
De acordo com o Presidente do SINTESUF da UFCG, João Luís dos Santos, mais uma vez a universidade decide executar determinado procedimento sem antes realizar uma ampla discussão com os segmentos envolvidos. "Já vivenciamos esta situação quando da implementação do Ponto Eletrônico para os técnico-administrativos da universidade, ou seja, a Administração Central da UFCG atua como uma espécie de rolo compressor para efetivar os seus objetivos, sem sequer discutir com as entidades representativas dos segmentos desta instituição", disse o Presidente.
João Luís acrescenta que a confecção desses documentos de identificação para docentes e técnico-administrativos envolverá gastos para a instituição, já que será aberto processo licitatório para confirmar a empresa que será responsável pelo trabalho. "Num passado não muito distante a UFCG adquiriu dezenas de máquinas para aferição do ponto biométrico dos técnico-administrativos, ao custo de quase R$ 120 mil, e hoje esse maquinário está obsoleto, sem funcionar, ou seja, dinheiro mal investido", justificou.
"Além disso é preciso que a Reitoria modifique a sua dinâmica com relação aos segmentos que compõem esta universidade e, antes de tomar decisões importantes e que envolvam as categorias, procure dialogar mais com o SINTESUF, a Associação dos Docentes (ADUFCG) e o DCE. É uma questão de respeito às entidades. É o mínimo que exigimos", finalizou.
