Os Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) de todo o Brasil paralisaram suas atividades por 48 horas nos dias 22 e 23 de maio de 2025. A mobilização nacional, coordenada pela FASUBRA Sindical, busca pressionar o governo federal para o cumprimento integral do acordo de greve firmado com a categoria.
Na Paraíba, os servidores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), por meio do SINTESUF – Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFCG, aderiram à paralisação. A presidência do sindicato comunicou oficialmente à Reitoria a suspensão das atividades dos TAEs durante os dois dias, em consonância com a deliberação nacional da FASUBRA tomada em 5 de maio.
Segundo Alessandro Francisco dos Santos, presidente do SINTESUF/UFCG, a mobilização é um "ato legítimo de pressão e mobilização". Para ele, “nossa categoria está atenta e exige que os compromissos assumidos com os trabalhadores sejam cumpridos. A discussão do Termo de Acordo precisa avançar com seriedade e responsabilidade”.
A paralisação acontece às vésperas da reunião marcada para sexta-feira, 23 de maio, entre o Grupo de Trabalho do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (GT-PCCTAE) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília. Também está prevista a participação do Ministério da Educação (MEC) no encontro.
Na pauta central da reunião está o Termo de Acordo nº 11/2024, com foco especial nas cláusulas 8ª, 9ª, 11ª e 13ª, que tratam de pontos sensíveis para o fortalecimento e valorização da carreira dos TAEs. Entre os temas em debate estão:
Além da paralisação, o SINTESUF convoca toda a categoria para mobilização nas redes sociais durante o dia 22, com o objetivo de ampliar a pressão sobre o Poder Executivo e sensibilizar outras esferas políticas. Já no dia 23, uma caravana com representantes dos TAEs de todo o país segue para Brasília para participar da reunião e reforçar a cobrança pelo cumprimento do acordo.
A mobilização dessas 48 horas marca mais um capítulo da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, reconhecimento profissional e valorização da carreira.
“Não fique de fora dessas 48 horas de luta e mobilização pelos seus direitos. Junte-se ao SINTESUF/UFCG pela valorização da carreira TAE!”, conclama o sindicato.