37 IFES EM GREVE, CNG-FASUBRA BUSCA APOIO NO CONGRESSO

junho 16, 2011
ASCOM/SINTESUF

Houve entrega aos deputados federais e senadores de documento que solicita a intermediação dos parlamentares na busca de abertura de negociações entre o governo federal e o Comando Nacional de Greve

Na próxima quinta-feira (16), categoria e CNG participarão da Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais, em Brasília.

 

Apoios – A greve recebeu apoio das principais centrais sindicais do país. A primeira a manifestar a favor da categoria foi a Central Única dos Trabalhadores no último dia 10/6, seguida da Central dos Trabalhadores do Brasil, no dia 13/6, e posteriormente a Conlutas.

A Conlutas  publicou a seguinte moção de solidariedade:

De acordo com as deliberações da Coordenação Nacional da
CSP-CONLUTAS, realizada nos dias 03, 04 e 05 de junho último na
cidade de São Paulo, vimos à categoria dos trabalhadores técnicos
administrativos das Universidades Federais para apresentar nosso mais
irrestrito apoio à sua luta em defesa de suas reivindicações e a
busca incessante por uma universidade pública e de qualidade, que
esteja ao alcance, sobretudo, do povo trabalhador de nosso país. 

Neste momento, frente a intransigência e recusa do governo da
presidente Dilma Rousseff em atender as demandas da categoria, ao
mesmo tempo que privilegia a po lítica de ajuste fiscal com
aplicação de corte de R$ 3,1 bilhões no orçamento da educação,
os trabalhadores organizados pela FASUBRA – SINDICAL não tiveram
escolha senão que a deflagração da greve nacional, iniciada no dia
06 de junho. Neste sentido, nossa posição enquanto Central Sindical
e Popular comprometida apenas com as lutas e os interesses da classe
trabalhadora, não poderia ser outra: ESTAMOS AO LADO DOS
TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E DE SUA GREVE E CONTRA A
INTRANSIGêNCIA DO GOVERNO FEDERAL E SUA POLíTICA. 

As respostas dos governos às lutas dos trabalhadores,
invariavelmente, são a intransigência, a truculência e, não raro,
a criminalização dos movimentos. O exemplo mais recente é o
tratamento que vem sendo dedicado pelo governo de Sérgio Cabral
(PMDB) aos heróicos bombeiros e sua luta no Rio de Janeiro, ou seja,
repressão, aprisionam ento e processos criminais. No governo federal,
cujo vice-presidente, é do mesmo partido do governador do RJ, as
coisas não são muito diferentes. Penalizaram as mais recentes greves
do funcionalismo com descontos e abriram uma série de processos
administrativos disciplinares contra várias lideranças grevistas. 

Por outro lado, há meses os servidores federais vêm tentando
negociar suas reivindicações com os representantes do governo, mas o
que eles apresentam é um rosário de argumentos para enrolar e nada
avançar nos encontros com as entidades sindicais. Os trabalhadores
das universidades federais cansaram dessa enrolação e resolveram
partir para a luta e o enfrentamento. Qual a resposta do governo?
Fechar as portas para a negociação e ameaçar os grevistas! 

Nós, da CSP-CONLUTAS, exigimos o estabelecimento de um piso para a
categoria no valor de três salários mínimos e step de 5% na Tabela
Salarial; reposicionamento e valorização dos salários dos
aposentados; correção dos benefícios e demais pontos da pauta de
reivindicações. 

Não aceitamos o congelamento salarial do PLP-549/09. Rechaçamos a
política de cortes ao orçamento e penalização do funcionalismo
público. Exigimos abertura imediata de negociação e atendimento de
todas as demandas dos trabalhadores em greve. Estamos ao lado dos
trabalhadores do serviço público federal em defesa do reajuste
salarial e de melhores condições de trabalho. Pela valorização dos
servidores e do serviço público. 

VIVA A GREVE DOS SERVIDORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!!! 

CENTRAL SINDICAL E POPULAR – CSP CONLUTAS

Av. Aprígio Veloso, 822 - Bairro de Bodocongó, Campina Grande  - PB
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