O Sindicato dos Servidores da UFCG (SINTESUF/INTERPB) recebeu no último dia 12 de julho o processo nº 23096.025374/16-54, de 05/07/2016, o qual trata da criação de uma Comissão para rever, reelaborar e rediscutir os termos da Resolução nº 03/2014, que dispõe sobre o Regulamento do Registro Eletrônico de Ponto e Controle de Frequência dos Servidores.
No referido processo, o Presidente da Comissão, professor Allison Haley dos Santos, solicita ao SINTESUF que “envie contribuições para aperfeiçoamento e adequação dos termos da Resolução 03/2014 da CSGAF (Câmara Superior de Gestão Administrativo-Financeira) à legislação vigente, subsidiando a atuação desta Comissão na elaboração do relatório final”.
Para o Presidente do SINTESUF da UFCG, João Luís dos Santos, o tema é de grande relevância para os servidores e sugeriu ao Magnífico Reitor, Professor José Edilson Amorim, que promovesse mudanças na formação da própria Comissão. “Considerando a importância deste tema, solicitamos ao Reitor que designasse uma Comissão composta exclusivamente por servidores qualificados, especialmente aqueles formados na área de Direito”, disse o Presidente.
João Luís acrescentou ainda que os servidores designados para esta Comissão não sejam detentores de Função Gratificada (FG). “Por uma questão de bom senso e também para que os trabalhos da Comissão tramitem com imparcialidade, sugerimos também que os servidores indicados pela Administração Central da UFCG não recebam qualquer tipo de FG”, completou.
JORNADA DE 30 HORAS
Na oportunidade, o Presidente do SINTESUF cobrou do Magnífico Reitor respostas aos questionamentos constantes no processo enviado pelo Sindicato, no último mês de março, especialmente sobre a possibilidade de implantação da Jornada de Trabalho de 30 horas para todos os técnico-administrativos da UFCG, de Cuité a Cajazeiras.
“Já se passaram pouco mais de quatro meses, mas ainda não obtivemos respostas da Administração, especialmente sobre a questão da Jornada de 30 horas para toda a categoria. O que estamos vendo hoje é o atendimento em parte daquilo que cobramos no último mês de março, que é a implantação das trinta horas semanais para todos os servidores da UFCG”, disse João Luís.
O Presidente afirmou que não acha justa esta discussão sobre a Jornada de Trabalho ser tratada com mais ênfase principalmente nos anos de eleição para escolha do Reitor. “Fica parecendo que, na medida em que o Reitor autoriza a jornada de 30 horas, contemplando determinados grupos de servidores, é como uma espécie de moeda de troca visando o apoio meramente eleitoreiro daqueles servidores ao candidato do seu grupo político. Depois da Eleição, a nova Administração retira essa conquista e volta a cobrar a jornada de 8 horas diárias”, desabafou.
“Defendemos que o Magnífico Reitor conceda a jornada de 30 horas para todos os servidores da Universidade Federal de Campina Grande. É uma prerrogativa que só cabe a ele”, concluiu o Presidente.