Nos 6, 7 e 8 de maio foi realizado o 1º Encontro Nacional da Frente de Resistência Urbana, em Brasília. O evento reuniu 150 participantes de 14 estados da federação, com representação de vários movimentos sociais. O resultado foi muito positivo, definindo passos organizativos para Frente e preparando todos para a construção de uma jornada de lutas unificadas a realizar-se em agosto.
Marcando o método de luta direta adotado prioritariamente pela FRU ( Frente de Resistência Urbana), o encontro começou com a ocupação do Ministério das Cidades. Após esta mobilização, uma comissão de 18 representantes que levaram as reivindicações de vários estados, foi recebida pelo Ministério. Como conclusão, foram encaminhados as reivindicações e uma nova reunião de negociação foi agendada para o dia 27 de maio em Brasília.
Terminada essa atividade, foi realizada a mesa de abertura com convidados das entidades que apoiam e são parceiros do movimento. Estiveram presentes Paulinho pelo MST, Moacir pela Intersindical e Ana Pagamunici pela CSP-Conlutas.
Em nome da Central, Ana falou aos presentes sobre a importância da atividade, num contexto em que há um ataque dos governos aos direitos dos trabalhadores e um corte de 50 bilhões no orçamento, cuja área mais afetada foi habitação. Ana saudou os presentes, destacou o papel das mulheres e reafirmou que “o compromisso da CSP-Conlutas é seguir com o projeto de unificar movimento sindical e popular em uma central independente dos governos e dos patrões, autônoma frente aos partidos, democrática, internacionalista e socialista.”
Após a abertura oficial, foi realizada uma mesa de debates sobre a conjuntura. Nos dois dias seguintes, o tema principal foi a necessidade de organização e estruturação da F.R.U. Os grupos de trabalho apresentaram propostas e debateram formas de ampliar e fortalecer o trabalho da frente.
O Encontro terminou com uma mística que, rememorando o dia das mães, homenageou as mulheres encenando um parto representando simbolicamente o nascimento de um projeto de luta, de independência e resistência.
A próxima atividade da Frente, após o Encontro será nas ruas, nas jornadas, de agosto, em unidade com os setores combatíveis do movimento sindical e popular que estão construindo e espaço de unidade de ação.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO SINTESUF/INTERPB DA UFCG{jcomments on}